terça-feira, 17 de agosto de 2010

Que todos os países respeitem os direitos humanos!


Pela ampliação da campanha de libertação
(não só da iraniana, mas de todos os que sofrem o mesmo tipo de condenação)

Reforço aqui a campanha em prol da libertação da Iraniana Sakineh Mohammadi Ashtiani condenada a apedrejamento por adultério, mas com uma diferença fundamental em relação a maioria das campanhas veiculadas pela internet, em que boa parte, intenciona apenas constranger o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad (não que ele não mereça, me parece ser realmente uma pessoa desprezível, mas porque mais gente também merece) e por tabela (algumas campanhas) querem também constranger Lula*. Há outros governos e governantes que merecem a mesma campanha internacional, pois é fato há séculos que esse tipo de condenação ocorre em vários países islâmicos.

Nesse sentido, o apoio à libertação da iraniana vai com um desafio: por que não ampliamos a campanha para todas as condenações de mesmo tipo que ocorrem em outros países como, por exemplo, na Arábia Saudita? A resposta é simples: por que a Arábia Saudita é aliada histórica dos Estados Unidos, por isso também, se esquecem de que lá é uma ditadura (monaquia absoluta) e nem sequer tem eleições para que haja corrupção eleitoral (supondo realmente que houve corrupção) para se eleger presidentes deploráveis como o iraniano. A mensagem transmitida me parece límpida e clara: "aos aliados tudo, aos inimigos nada".



* Esta tese é fundamentada no seguinte argumento: grande parte da imprensa avaliou como desastrosa a intervenção diplomática para convercer Armadinejad na questão do desarmamento, mas considera que, contraditoriamente, ele poderia ser útil para libertar a iraniana, portanto, parece claro, que a maioria das campanhas objetiva apenas um novo fracasso na assim, já considerada fracassada campanha diplomática do presidente brasileiro.